domingo, 5 de julho de 2009

A Morte...


A morte foi e talvez sempre será uma das coisas mais complexas e paradoxais da história da humanidade. Um misto de repulsa e atração se misturam em sentimentos confusos quando esse é o assunto. Tudo é muito obscuro quando se fala em morte. Fim da vida é morte? Quando ela começa?

Um problema que a morte não escapou é a banalização. Principalmente no Brasil, a coisa é assim: popularizou = banalizou. Hoje a morte só atinge realmente quem estiver muito perto dela. A morte de um parente atinge apenas aos mais próximos. De resto, ela transformou-se em números, show, dinheiro etc.

Escutamos todos os dias nos telejornais que em um acidente morreram 28 pessoas. A gente fica assustado, mas pouco importa quem são essas pessoas. Em uma explosão morreu apenas uma pessoa. Ah! Foi pouco! Um maluco atirador matou 38 pessoas. Nossa!!! Que absurdo!!!

E assim a gente vai vivendo e levando a morte com a barriga. Também, como poderia ser? Hoje perdemos nossa mãe, no dia seguinte temos que trabalhar. O mundo não para!

A morte hoje nos traz problemas, incredulidade. Recentemente morreu o Super-homem, agora morre Michael Jackson. Estou ficando com medo. Certas pessoas não podem morrer. Pelé, Roberto Carlos, Madonna, Silvio Santos, eles não podem morrer. Mas ao que tudo indica, morrerão.

Ai de mim...

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